Um estudo liderado pelo Dr. Makoto Abue, do Miyagi Cancer Center (Japão), publicado em 16 de junho na revista CANCERS, revelou uma associação preocupante: pacientes com câncer de pâncreas que receberam três ou mais doses de vacinas de mRNA contra COVID-19 tiveram sobrevida até 50% menor em comparação com não vacinados ou menos vacinados. A pesquisa analisou retrospectivamente 272 pacientes diagnosticados entre 2018 e 2023, com dados detalhados de 96 participantes.
“A sobrevida global de pacientes com câncer de pâncreas foi encurtada naqueles vacinados três vezes ou mais”, escreveram os cientistas no estudo.

O mecanismo: IgG4 e imunossupressão
O estudo identificou um possível culpado: a imunoglobulina G4 (IgG4), molécula que aumenta de quantidade repetidas inoculações. Os níveis séricos totais de IgG4 foram 2,3 vezes maiores no grupo com três ou mais doses.
A IgG4 é conhecida por induzir “tolerância imunológica”, inibindo respostas contra alergias, parasitas e, potencialmente, células cancerígenas. Estudos anteriores já vinculavam doses de reforço ao aumento da IgG4, mas esta é a primeira pesquisa a associá-la clinicamente à progressão de um tumor sólido.
Comentário editorial MPV
Os dados de longo prazo estão começando a sair – e eles são assustadores. Repetimos: essas vacinas mRNA devem ser retiradas do mercado imediatamente.