A política de vacinação obrigatória contra a COVID-19 para crianças de 6 meses a 5 anos mantém o Brasil como um caso isolado no mundo. Enquanto outros países desenvolvidos optaram por diretrizes baseadas na autonomia dos pais e na segurança científica, o Brasil insiste em impor uma medida rejeitada internacionalmente. Exigimos respostas do Ministério da Saúde: por que somos o único país do mundo a manter essa imposição sem base em evidências científicas?

Nos Estados Unidos, embora a vacinação infantil contra a COVID-19 estivesse recomendada para crianças pequenas, ela nunca foi obrigatória em nível nacional. A decisão sempre coube aos pais, e a população americana deixou claro seu veredicto: apenas 6,4% das crianças entre 6 meses e 4 anos receberam a injeção. Esse número ínfimo demonstra que a rejeição à vacinação infantil contra a COVID-19 transcende ideologias políticas. Independentemente de serem democratas ou republicanos, liberais ou conservadores, os pais americanos optaram majoritariamente por não injetar seus filhos pequenos, evidenciando uma desconfiança coletiva da real necessidade desse produto farmacêutico para essa faixa etária.

Na Europa, as diretrizes vão além. Muitos países avançaram para a não recomendação da vacina contra a COVID-19 para crianças saudáveis. Alemanha, Reino Unido, Dinamarca, Suécia e Suíça, entre outros, restringem a vacinação infantil apenas a casos específicos de crianças com comorbidades graves, e mesmo assim, sem obrigação. Esse é o padrão de países que seguem uma ciência sólida e respeitam o direito de escolha das famílias.

Agora, os Estados Unidos dão um passo a mais rumo à racionalidade. Com a nova ordem executiva assinada pelo presidente Donald Trump, as escolas e universidades que exigem vacinação contra a COVID-19 de seus alunos perderão financiamentos federais. Essa medida inibe que instituições de ensino condicionem o acesso à educação à pretensa imunização contra a COVID-19, protegendo os direitos dos estudantes e das famílias em todas as faixas etárias. 

Diante dessas mudanças globais, a pergunta permanece: por que o Brasil segue no caminho oposto? Por que nossas crianças são submetidas a uma obrigatoriedade rejeitada mundialmente? Exigimos que a ministra da Saúde – a socióloga Nísia Trindade – e as autoridades competentes se pronunciem. Qual é a justificativa para que o Brasil se mantenha como a única nação a impor essa pretensa vacina indiscriminadamente? O silêncio das autoridades é inaceitável. A saúde pública exige responsabilidade, e os cidadãos exigem respostas.