Uma extensa meta-análise envolvendo pesquisadores de universidades de prestígio mundial acaba de comprovar que a vacina BCG, usada contra tuberculose, ofereceu proteção significativa contra a mortalidade durante a pandemia de COVID-19.
“A BCG pode ter reduzido a mortalidade por todas as causas no contexto da pandemia de COVID-19”, afirmaram os cientistas no estudo.
A pesquisa foi conduzida por uma colaboração internacional incluindo a Universidade de Melbourne (Austrália), Universidade de Copenhague e Universidade do Sul da Dinamarca, Universidade de Atenas (Grécia), Universidade de Genebra (Suíça), Universidade de Utrecht (Holanda), Universidade Radboud (Holanda), Universidade de Bonn (Alemanha), entre outras instituições de prestígio.
O que é uma meta-análise?
Uma meta-análise é considerada o mais alto nível de evidência científica. Trata-se de um estudo que combina e analisa estatisticamente os resultados de múltiplos ensaios clínicos randomizados (ECRs) independentes, oferecendo uma visão mais robusta e confiável do que estudos individuais.
Principais resultados
O estudo analisou 9 ensaios clínicos randomizados controlados por placebo, realizados durante a pandemia, com um total de 16.345 participantes adultos acompanhados por 6 a 12 meses. Os resultados foram impressionantes:
Redução geral de mortalidade: A vacinação com BCG reduziu a mortalidade por todas as causas em 51% (intervalo de confiança de 95%: 15% a 72%) em comparação com o placebo.
- Grupo BCG: 18 mortes entre 8.169 participantes
- Grupo placebo: 37 mortes entre 8.176 participantes
Variação por população e região:
- Profissionais de saúde: redução de 78% na mortalidade (estudos na Europa e países de baixa e média renda)
- Idosos: redução de 43% na mortalidade
- Países de baixa e média renda: redução impressionante de 90% (apenas 1 morte no grupo BCG versus 10 no placebo)
- Europa: redução de 37%
Mortes especificamente por COVID-19: A BCG reduziu as mortes causadas diretamente pela COVID-19 em 50% (6 mortes no grupo BCG versus 12 no placebo).
Comparação com vacinas de mRNA
A BCG demonstrou proteção superior contra mortalidade por todas as causas.
Os dados dos ensaios clínicos das vacinas mRNA (Pfizer e Moderna) mostraram 61 mortes entre 74.193 participantes, com risco relativo de 1,03 para mortalidade geral. Em contraste, a BCG apresentou risco relativo de 0,49 – uma diferença estatisticamente significativa (p=0,05).
Comentário editorial MPV
Este estudo é uma meta-análise de Ensaios Clínicos Randomizados (ECRs), considerado o padrão-ouro para avaliação de intervenções médicas.
Durante a pandemia, não foram só os tratamentos que foram sabotados ou atrasados ao máximo enquanto vacinas caras e patenteadas, mas sem estudos de segurança de médio e longo prazo, eram promovidas pela mídia, sociedades médicas, agências regulatórias e universidades como única solução. Vacinas, como a BCG, extremamente baratas e com perfil de segurança definido há muitas décadas, também foram atacadas impiedosamente.
Sim, a pandemia poderia ter sido muito diferente e muitas pessoas estariam vivas hoje se a autonomia médica e a reprodução dos melhores resultados continuassem a ser o modo de exercício da medicina, como acontece há séculos, em vez da obediência cega às recomendações das mega indústrias farmacêuticas e à OMS, não por acaso financiada por elas.
Os Médicos pela Vida sempre defenderam a ciência. Os médicos do tratamento precoce por todo o mundo sempre estiveram certos ao tratar ao surgirem os primeiros sintomas, como sempre foi na medicina. Salvaram milhões de vidas, e os governos poderiam ter salvo muito mais se tivessem seguido a ciência. A ciência é a verdade, as evidências postas ao alcance de todos, sem filtros, sem restrições, sem censura. E tal só ocorre com o debate científico aberto, lendo-se os estudos e ouvindo-se as vozes da experiência, esclarecendo os conhecimentos do momento, respeitando a autonomia médica, o direito de escolha da pessoa e o interesse da humanidade acima dos interesses de grupos econômicos ou políticos.
Respeito à ciência salva vidas.
